Surgimento do Fascismo
Camisas pretas - O fascismo nasce oficialmente em 1919, quando Mussolini funda, em Milão, o movimento intitulado Fascio de Combatimento, cujos integrantes, os camisas pretas (camicie nere), opõem-se à classe liberal. Em 1922, as milícias fascistas desfilam na Marcha sobre Roma, e Mussolini é convocado para chefiar o governo em uma Itália que atravessa profunda crise econômica, agravada por greves e manifestações de trabalhadores urbanos e rurais. Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e política, derrota dos movimentos de esquerda, limitações ao direito dos empresários de administrar sua força de trabalho e unipartidarismo. A política adotada, entretanto, é eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do desemprego.
Surgimento do Fascismo
Camisas pretas - O fascismo nasce oficialmente em 1919, quando Mussolini funda, em Milão, o movimento intitulado Fascio de Combatimento, cujos integrantes, os camisas pretas (camicie nere), opõem-se à classe liberal. Em 1922, as milícias fascistas desfilam na Marcha sobre Roma, e Mussolini é convocado para chefiar o governo em uma Itália que atravessa profunda crise econômica, agravada por greves e manifestações de trabalhadores urbanos e rurais. Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e política, derrota dos movimentos de esquerda, limitações ao direito dos empresários de administrar sua força de trabalho e unipartidarismo. A política adotada, entretanto, é eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do desemprego.
Paixão PAGU
QUARTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2010
Paixão PAGU
Estou fascinado por Patrícia Galvão. Indico esta autobiografia para tod@s. Colocarei aqui alguns trechos interessantes e depois podemos comentar um pouco mais.
http://amoroprasempre.blogspot.com/2010/01/paixao-pagu.html
"Durante todo o tempo em que convivi com meus, fui tratada por meus pais e meus irmãos mais velhos como é tratada a maioria das crianças. Eu não tive infância. Uma vez, você mesmo, Geraldo, falou na minha infância tranquila. Eu sempre fui, sim, uma mulher-criança. Mas mulher. E, ao contrário das outras, não me revoltava o trato infantil. Dissimulava minhas ideias formadas. Eu procurava parecer criança. Que complacência irônica quando comentavam minhas travessuras de criança! Era uma moleca impossível. Eu sabia que enganava todo mundo. Não havia nem conflitos, nem luta pró-independência. Eu me sentia à margem das outras vidas e esperava pacientemente minha oportunidade de evasão." (p.57)
"Há muitos dias não escrevo. Quando a luz brilha, só há luz e nada mais existe. E quando a angústia volta, ela é a vacilação constante. Tenho hesitado. Para que escrever? Para que tudo isso? Pense em desistir. Talvez não termine nunca. Essa pergunta-resposta para todas as perguntas e todas as respostas: 'Para quê? Para quê?'." (p.64)
"Eu me lembro que me considerava muito boa e todos me achavam ruim. As mães das outras crianças não queriam que eu brincasse com suas filhas... Só consetiam ali minhas irmãs. Eu nunca consegui perceber minha perversidade. Tinham me feito assim e jogado em paredes estranhas. Anda então sozinha." (p.53)
FERRAZ, Geraldo Galvão (org.) Paixão Pagu: uma autobiografia precoce de Patrícia Galvão. Rio de Janeiro: Agir, 2005.
POSTADO POR LEONARDO PEIXOTO ÀS 16:53
Livro reaquece debate sobre ligação do filósofo Heidegger com o nazismo
Revisão: Roselaine Wandscheer
Livro reaquece debate sobre ligação do filósofo Heidegger com o nazismo
Revisão: Roselaine Wandscheer
Livro reaquece debate sobre ligação do filósofo Heidegger com o nazismo
Cultura | 25.12.2009
Livro reaquece debate sobre ligação do filósofo Heidegger com o nazismo
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: O filósofo alemão em foto de 1970
Martin Heidegger tornou-se membro oficial do NSDP em 1933, ajudou a expulsar professores judeus da Universidade de Freiburg e fez discursos em favor do nazismo. Apesar disso, um grande pensador?
O recente lançamento em inglês de um livro do filósofo Emmanuel Faye reacendeu um debate persistente: a filosofia do alemão Martin Heidegger (1889-1976) pode ser separada de seu envolvimento com o partido nazista? Apoiado em escritos não publicados, do período em que Heidegger era reitor da Universidade de Freiburg, o autor francês defende a tese de que o comprometimento com o nazismo permeia o pensamento do filósofo.
Heidegger, l'introduction du nazisme dans la philosophie foi lançado na língua original em 2005. Faye propõe que se removam as obras heideggerianas das bibliotecas de filosofia, e que sejam discutidas nos cursos universitários – no melhor dos casos – sob a categoria "História do nazismo".
Caso aceita, tal proposição traria consequências significativas para pesquisadores e estudantes em diversas áreas. As principais publicações de Martin Heidegger – por exemplo, Ser e tempo (1927) ou O que é isso – a Filosofia? (1954) – influenciaram pensadores como Jean-Paul Sartre, Michel Foucault e Hans-Georg Gadamer, e são leitura obrigatória para estudantes avançados de filosofia, arquitetura, arte e literatura.
Apenas lamentável aberração?
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Heidegger atuou intensamente na Universidade de Freiburg
Estudiosos da Europa e América do Norte concordam que Heidegger se envolveu em atividades pró-nazistas na década de 1930. Ele se tornou membro oficial do partido nazista alemão em 1933, ajudou a expulsar professores judeus da Universidade de Freiburg e fez diversos discursos em favor do nazismo.
No entanto, o debate tendia a concentrar-se mais em se as ações políticas de Heidegger teriam implicações para sua filosofia ou se deviam ser vistas como lamentáveis aberrações.
Antes mesmo de sua publicação em inglês, o livro de Faye causara ondas de polêmica nos Estados Unidos. Num ensaio intitulado "Heil Heidegger!", publicado na The Chronicle Review em outubro de 2009, o crítico Carlin Romano insulta o alemão de "Tagarela da Floresta Negra", acusa-o de "fraude", "superestimado em seu tempo" e "bizarramente venerado por acólitos até agora".
Em contrapartida, o autor Hassan Givsan afirma que, diante do enorme volume da produção heideggeriana, é difícil chegar a uma conclusão definitiva sobre sua visão do nazismo. Givsan publicou em 1998 um livro sobre a noção de inumanidade na obra do filósofo alemão.
Dos 120 tomos redigidos por Heidegger, somente cerca de 80 foram publicados, portanto qualquer interpretação está exposta à acusação de ser seletiva, um problema que igualmente se aplica à publicação de Emmanuel Faye. E os resultados das discussões pelos filósofos dos países de língua alemã permanecem ambivalentes, observou Givsan em entrevista à Deutsche Welle.
Pensamento e ação
Rainer Thurnher, da Universidade de Innsbruck, na Áustria, também escreveu sobre o filósofo alemão. Ele argumenta que talvez o horror que o regime nazista iria gerar mais tarde ainda não fosse aparente em 1933, quando Heidegger se filiou ao NSDP.
"Se analisarmos o cerne da ideologia nazista – isto é, suas teorias sobre raça, antissemitismo, darwinismo –, não encontramos as mesmas atitudes no pensamento heideggeriano. Na realidade, se considerarmos suas aulas sobre Nietzsche, Heidegger trata desses elementos de forma abertamente crítica."
Assim, Thurnher insiste que o filósofo não seja reduzido a seu envolvimento temporário com o nazismo. Ao contrário: ele o vê como um pensador profundo, que produziu uma mudança de paradigma, ao abrir novas possibilidades e perspectivas para a filosofia ocidental.
Só que, para Givsan e outros estudiosos, são precisamente essas novas perspectivas o aspecto mais questionável. Em vez de se concentrar na atuação política de Heidegger, como Faye, Hassan Givsan enfoca, em seu livro, os aspectos inumanos das próprias obras publicadas de Heidegger, pois para ele as ações políticas "são, na verdade, apenas a ponta do iceberg".
Autor: Greg Wiser (av)
Revisão: Roselaine Wandscheer
...
Representa a Luta da Mulher, chama todos pra participar.
Pra Liberdade que se quer, e que se luta pra conquistar.
Ela superava todo sofrimento, lhe movia amor e convicção.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Sempre foi Mulher avançada, que tinha beleza e coragem.
Lutadora determinada, e todos lhe tinham camaradagem.
Agradável no relacionamento, sabia tratar incompreensão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Ela Tinha a intuição Divina, com a perspicácia funcional.
Trouxe a soja da China, que hoje é uma riqueza nacional.
Nunca teve esmorecimento, ela transcendia em disposição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Do Movimento Socialista, com Osvaldo de Andrade casou.
Foi a bela musa Modernista, que terríveis 23 prisões tomou.
Com muita tortura e tormento, sofrendo toda perseguição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Em Paris foi encarcerada, como uma agente estrangeira.
Foi humilhada e repatriada, tão sofrida Santa Guerreira.
Era forte no seu argumento, e extraordinária na decisão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
De volta a Pátria Brasileira, logo ela é presa e torturada.
Da Visão coletiva e altaneira, de uma sociedade partilhada.
Condenada por seu pensamento, a cinco anos de provação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Fez Teatro pro Trabalhador, todas atividades sem parar.
Música, dança e poesia com amor, sem nunca desanimar.
Moscouzinha sem abatimento, por igualdade e comunhão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Viveu a sua Heróica História, uma apaixonada Sonhadora.
Por preservação da memória, da nossa classe Trabalhadora.
Santificada no sentimento, com o seu gigantesco coração.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Daquela jovem desprendida, a Militante que se ofertou.
Do mundo ficou conhecida, pelo muito que se sacrificou.
Não caiu em esquecimento, esta em Sindicato e associação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.
Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar
Direitos reconhecidos e Agradecidos.
F1 http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/imagens/257pag6b.jpg
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F5 http://www.sescsp.org.br/sesc/controle/dynimages/materia_pagu_01.jpg
Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
Pagu é pra gente se orgulhar e, lhe dizer uma doce canção oração. Eh Pagu eh!
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Com muita tortura e tormento, sofrendo toda perseguição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Em Paris foi encarcerada, como uma agente estrangeira.
Foi humilhada e repatriada, tão sofrida Santa Guerreira.
Era forte no seu argumento, e extraordinária na decisão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
De volta a Pátria Brasileira, logo ela é presa e torturada.
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Condenada por seu pensamento, a cinco anos de provação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Fez Teatro pro Trabalhador, todas atividades sem parar.
Música, dança e poesia com amor, sem nunca desanimar.
Moscouzinha sem abatimento, por igualdade e comunhão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Viveu a sua Heróica História, uma apaixonada Sonhadora.
Por preservação da memória, da nossa classe Trabalhadora.
Santificada no sentimento, com o seu gigantesco coração.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Daquela jovem desprendida, a Militante que se ofertou.
Do mundo ficou conhecida, pelo muito que se sacrificou.
Não caiu em esquecimento, esta em Sindicato e associação.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.
Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar
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Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
Pagu é pra gente se orgulhar e, lhe dizer uma doce canção oração. Eh Pagu eh!
...
Representa a Luta da Mulher, chama todos pra participar.
Pra Liberdade que se quer, e que se luta pra conquistar.
Ela superava todo sofrimento, lhe movia amor e convicção.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Sempre foi Mulher avançada, que tinha beleza e coragem.
Lutadora determinada, e todos lhe tinham camaradagem.
Agradável no relacionamento, sabia tratar incompreensão.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Ela Tinha a intuição Divina, com a perspicácia funcional.
Trouxe a soja da China, que hoje é uma riqueza nacional.
Nunca teve esmorecimento, ela transcendia em disposição.
Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Do Movimento Socialista, com Osvaldo de Andrade casou.
Foi a bela musa Modernista, que terríveis 23 prisões tomou.
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Uma Mulher de Desprendimento, Pagu a Patrícia Galvão.
Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,
de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.
Poesia de Homenagem a Pagu, a Patrícia Galvão, que morreu em dezembro dia 12 mas que todos os dias são dias de Pagu, porque são dias de lutas para as Mulheres e Pagu representa essa consciência e coragem no Lutar. Pagu desde 12 anos combateu o Capitalismo que considerava selvagem e expropriador dos direitos dos trabalhadores.
Tinha os ideais Socialistas e tinha muita coragem de defende-los em todos os lugares. Foi muito perseguida e em 23 prisões foi muito humilhada e torturada.
Os Meios de Comunicação sempre tentaram diminuir seus méritos e a firmeza da sua personalidade, procuram passar uma imagem fraca, de que tentou suicídio muitas vezes mas, nas leituras dos seus textos a gente vai verificando que Pagu teve muita garra e amor e, manteve as suas opiniões até o fim da vida, lutou tudo que pode, até a morte. Publicou textos em a "A Tribuna", e o poema "Nothing", na véspera da sua morte por câncer em 1952 com 52 anos. Dezembro lembra Pagu e os Direitos Humanos. Lembra Jesus, lembra Sáo Joáo, Santos e todo Brasil de Pagu.
Pagu teve uma Admirável Biografia cheia de beleza, audácia e heroísmo foi muito perseguida presa e torturada mas jamais desanimou. Era a Heroina dos Trabalhadores do porto de Santos que recusaram carregar um navio de café doado pelo governo Ditatorial do Estado Novo para a Ditadura Franquista da Espanha que esmagava as classes trabalhadoras na Guerra Civil Espanhola. Pagu representa a Mulher Consciente cheia de amor a Lutar
Direitos reconhecidos e Agradecidos.
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Pagu fundou e foi a primeira presidente da União de Teatro Amador de Santos e, ela trouxe mais de 1200 participantes para o 2º Festival de Teatro Amador fundadora da Associação dos Jornalistas Profissionais de Santos, levou uma vida de atividades culturais impressionantes pelo que passou e que não enlouqueceu ou desistiu de tudo.
Pagu é pra gente se orgulhar e, lhe dizer uma doce canção oração. Eh Pagu eh!
Bio de uma revolucionária brasileira.

Poeta, romancista, crítica, cronista, ilustradora, autora teatral e mais do que isso: Patrícia Galvão foi acima de tudo revolucionária. Numa época em que as mulheres andavam de cabeça baixa nas ruas, com 17 anos, pintada, de saia curta, blusa transparente, cabelos despenteados, cigarro na boca e andar despreocupado, Pagu erguia o olhar e soltava palavrões aos estudantes, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, que a provocavam. Aos 18 anos, freqüentava o ambiente contestatório do movimento antropofágico, comandado por Oswald de Andrade. Estreou na Revista de Antropofagia, em sua fase mais radical, a nº 2, em meio a pessoas como Raul Bopp, Oswaldo Costa, Geraldo Ferraz e Fernando Medeiros de Almeida. Aos 20 anos, viajou a Buenos Aires, Argentina, onde encontrou o líder comunista Luís Carlos Prestes e conheceu Jorge Luís Borges. De volta ao Brasil (1931), filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e passou a redigir a seção "A Mulher do Povo", no jornal O Homem do Povo, que editou com Oswald de Andrade. Nos textos, criticava o feminismo proposto pela burguesia. Como militante do PCB, depois de erguer do chão um cadáver de um estivador negro morto pela polícia durante a greve dos estivadores em Santos, foi levada à cadeia (1931) acusada de promover agitações. Esta foi a primeira vez na História do Brasil que uma mulher foi presa por motivos políticos. Em liberdade, prosseguiu sua militância. Trabalhou como lanterninha num cinema; protegeu os oradores nos comícios e reuniões do partido; lançou o romance proletário Parque Industrial (1933), sob o pseudônimo de Mara Lobo; e saiu em viagem pelo mundo, enviando correspondências para o Diário de Notícias e Correio da Manhã. Em Paris, conviveu com os surrealistas Aragon, André Breton, Paul Eluard, Benjamin Péret e René Crevel e freqüentou a Université Populaire, tendo cursos com Marcel Prénalt, Politzer e Paul Nizan. Após ser ameaçada de deportação por ter militado no PC francês com identidade falsa, em 1935 retornou ao Brasil e à cadeia. Em liberdade, rompeu definitivamente com o partido, voltou a trabalhar como jornalista, escrevendo na revista Vanguarda e Socialismo e no Diário de São Paulo, e lançou seu segundo livro, A Famosa Revista. Dedicou os últimos anos de sua vida ao teatro.
Bio de uma revolucionária brasileira.

Poeta, romancista, crítica, cronista, ilustradora, autora teatral e mais do que isso: Patrícia Galvão foi acima de tudo revolucionária. Numa época em que as mulheres andavam de cabeça baixa nas ruas, com 17 anos, pintada, de saia curta, blusa transparente, cabelos despenteados, cigarro na boca e andar despreocupado, Pagu erguia o olhar e soltava palavrões aos estudantes, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, que a provocavam. Aos 18 anos, freqüentava o ambiente contestatório do movimento antropofágico, comandado por Oswald de Andrade. Estreou na Revista de Antropofagia, em sua fase mais radical, a nº 2, em meio a pessoas como Raul Bopp, Oswaldo Costa, Geraldo Ferraz e Fernando Medeiros de Almeida. Aos 20 anos, viajou a Buenos Aires, Argentina, onde encontrou o líder comunista Luís Carlos Prestes e conheceu Jorge Luís Borges. De volta ao Brasil (1931), filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e passou a redigir a seção "A Mulher do Povo", no jornal O Homem do Povo, que editou com Oswald de Andrade. Nos textos, criticava o feminismo proposto pela burguesia. Como militante do PCB, depois de erguer do chão um cadáver de um estivador negro morto pela polícia durante a greve dos estivadores em Santos, foi levada à cadeia (1931) acusada de promover agitações. Esta foi a primeira vez na História do Brasil que uma mulher foi presa por motivos políticos. Em liberdade, prosseguiu sua militância. Trabalhou como lanterninha num cinema; protegeu os oradores nos comícios e reuniões do partido; lançou o romance proletário Parque Industrial (1933), sob o pseudônimo de Mara Lobo; e saiu em viagem pelo mundo, enviando correspondências para o Diário de Notícias e Correio da Manhã. Em Paris, conviveu com os surrealistas Aragon, André Breton, Paul Eluard, Benjamin Péret e René Crevel e freqüentou a Université Populaire, tendo cursos com Marcel Prénalt, Politzer e Paul Nizan. Após ser ameaçada de deportação por ter militado no PC francês com identidade falsa, em 1935 retornou ao Brasil e à cadeia. Em liberdade, rompeu definitivamente com o partido, voltou a trabalhar como jornalista, escrevendo na revista Vanguarda e Socialismo e no Diário de São Paulo, e lançou seu segundo livro, A Famosa Revista. Dedicou os últimos anos de sua vida ao teatro.
Matéria de nov. 1946

Não faremos deste espaço uma prisão ao tempo cronológico. “Se matamos o tempo, e ele nos enterra” como afirma o protagonista-narrador-personagem-defundo Brás Cubas, em suas Memórias Póstumas, antecipemo-nos: vamos dar um pontapé na cronologia e destacar episódios que nos fazem conhecer um pouco mais de Pagu.
No mesmo ano em que é retratada por Di Cavalcanti, 1946, Pagu intensifica sua produção literária. Produz a Antologia da Literatura estrangeira, na qual mostra seus trabalhos de tradução.
Além disso, ao lado de Geraldo Ferraz comanda o Suplemento Literário do jornal Diário de São Paulo, no qual escreve crônicas para a coluna “Cor Local”.
Em suas crônicas, podemos notar a mudança da situação dos escritores no Brasil, pois acabavam de sair de um momento da censura imposta pela Era Vergas para as imposições de mercado feitas aos escritores:
“Agora tenho que pensar: realmente, nos anos do Estado Novo, era comum a justificativa: “Não posso escrever sem liberdade”. Hoje o “slogan” é outro: preciso ganhar para viver”. Mas, na realidade, só excepcionalmente vive um escritor aqui, de literatura. Uns tem negócios, outros um emprego”
(Cor Local, 24 de novembro de 1946).
Matéria de nov. 1946

Não faremos deste espaço uma prisão ao tempo cronológico. “Se matamos o tempo, e ele nos enterra” como afirma o protagonista-narrador-personagem-defundo Brás Cubas, em suas Memórias Póstumas, antecipemo-nos: vamos dar um pontapé na cronologia e destacar episódios que nos fazem conhecer um pouco mais de Pagu.
No mesmo ano em que é retratada por Di Cavalcanti, 1946, Pagu intensifica sua produção literária. Produz a Antologia da Literatura estrangeira, na qual mostra seus trabalhos de tradução.
Além disso, ao lado de Geraldo Ferraz comanda o Suplemento Literário do jornal Diário de São Paulo, no qual escreve crônicas para a coluna “Cor Local”.
Em suas crônicas, podemos notar a mudança da situação dos escritores no Brasil, pois acabavam de sair de um momento da censura imposta pela Era Vergas para as imposições de mercado feitas aos escritores:
“Agora tenho que pensar: realmente, nos anos do Estado Novo, era comum a justificativa: “Não posso escrever sem liberdade”. Hoje o “slogan” é outro: preciso ganhar para viver”. Mas, na realidade, só excepcionalmente vive um escritor aqui, de literatura. Uns tem negócios, outros um emprego”
(Cor Local, 24 de novembro de 1946).