É uma leitura bem maçante, em muitos momentos parece uma dissertação. E, para agravar ainda mais, o autor nutre uma idolatria explícita pelos irmãos. 

Basicamente, é a história de dois irmãos adolescentes que não gostavam de estudar. Já bebiam e usavam drogas antes mesmo da formação do Van Halen. Não foi a fama que levou a isso (o que destoa de algumas entrevistas em que Eddie tentava afirmar o contrário). Diferente da maioria, tiveram a sorte de ter pai músico profissional que, mesmo tentando mantê-los na música clássica, deram apoio para que migrassem para o Rock. Em uma das últimas entrevistas (senão a última), Eddie viria a se arrepender a ponto de lamentar por essa escolha. 

A princípio, não tinham conhecimento profundo sobre Rock, não conheciam Genesis (nome escolhido no início), Eddie não conhecia partitura, mas essa parte foi assim até o fim. 

Se você conhece a história da banda, incluindo histórias de bastidores, entenderá o porquê da banda durante toda a sua existência ter sido tão errática. Infelizmente, não houve mudanças de pensamento e personalidades, pelo contrário, e a criação deles acabou pagando por isso, não indo mais longe como tinha tudo, principalmente capacidade, para seguir.