IBGE - Mapa-mundi
30 de março de 2011
O IBGE lançou um mapa-mundi
digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes,
meio ambiente, entre outras informações.
http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php
digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes,
meio ambiente, entre outras informações.
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Recortes sobre um gênio da BRock: Júlio Barroso
27 de março de 2011
Cantor. Compositor. Jornalista. DJ. Durante a década de 1970 foi editor da revista "Música do Planeta Terra", na qual colaboraram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Sergio Natureza e Salgado Maranhão, entre outros. Participou da revista "Som Três" com artigos, entrevistas com personalidades do meio e uma coluna chamada "Toda taba ateia som". Exerceu também a atividade de disc-jóquei em várias casas noturnas do eixo Rio - São Paulo, entre elas a Dancin' Days, de Nélson Motta, e a Paulicéia Desvairada. Nesta última, apresentou-se pela primeira vez com a Gang 90 & As Absurdetes. Tornou-se conhecido nacionalmente a partir da apresentação no "MPB-Shell 81" com o seu conjunto Gang 90 & As Absurdettes. Em 1982, viajou para os EUA, retornando no ano seguinte para desenvolver as atividades da banda. Com problemas sérios com droga e alcoolismo, caiu da janela do seu apartamento no 11º andar, encerrando prematuramente a sua carreira, no auge do sucesso.Em 1991, sua irmã Denise lançou o livro póstumo "A vida sexual do selvagem", em homenagem ao irmão. Júlio Barroso é considerado junto à crítica musical especializada em rock um dos precursores do BRock surgido na década de 1980. Seu conjunto, ao lado da Blitz, teria tido um papel fundamental na consolidação do gênero nesse período.
O vulcão Júlio Barroso
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Por Valdir Zwetsch
A cena não podia ser mais clássica. Um hidrante estragado jorrando água, meia dúzia de desocupados na calçada, o calor úmido e sombrio faziam da 1st. Street naquela manhã um contraste estranho com o que rolava ao redor. Era agosto de 1980 e Nova York estava embaixo de um calor seco e duro de agüentar. Parado junto à sarjeta onde a água que escapava do hidrante formava um rio, numa esquina dark do barra-pesada Lower East Side, o motorista do táxi perguntou: – Tem certeza que é aqui?
Olhei mais uma vez pro papelzinho com o endereço. Era.
********************
Pouco mais de uma hora antes, tínhamos desembarcado no aeroporto John Kennedy, onde o Júlio devia estar nos esperando. Não estava. No táxi, dei o endereço do apartamento dele para o motorista e puxei aquele papo furado de sempre: o calor, o trânsito... Quando botei atenção na ficha do cara, colada no porta-luvas, vi o nome: Silva, Emílio.
Silva? – Silva? Are you brazilian? – Yes, man! – We too... E por que a gente tá falando inglês? O Emílio era uma figura. De dia, rodava a cidade no yellow-cab. À noite, tocava percussão em night-clubs. Era um dos poucos brasileiros aceitos pelos indianos que dominavam o serviço de táxis em Nova York. Conhecia bem a cidade. E foi logo alertando: teu amigo mora num pedaço estranho, um enclave barra-pesada dominado por porto-riquenhos, rola de tudo por ali... Normal. Eu conhecia pouco o Júlio, pra mim ele ainda era o irmão da Denise Barroso, mulher do meu amigo Okky de Souza. Sabia dele o suficiente para estranhar se estivesse instalado num flat de Downtown ou coisa parecida. O combinado era que a gente ia se hospedar no apartamento dele por um tempo, e depois achar outro lugar pra passar mais umas três semanas. Antes de sair de São Paulo, Denise me deu 300 dólares para entregar ao Júlio. Ele estava precisando de grana.
******************
Na portaria do prédio, um muquifo bem adequado ao estilão da rua, não nos deixaram subir. O Júlio não estava, tinha ido esperar um casal de amigos no aeroporto... Ok, falei. A gente libera o táxi, deixa a bagagem na portaria e dá um rolê por aí...
– Nem pensar – interrompeu o Emílio. – Eu não deixo vocês aqui. Ou boto vocês num hotel, ou espero com vocês até o cara aparecer... Do nada, surgiu um gringo alto, branquelo, magro, cabelos compridos, tipo hippie. O Emílio nos ajudou a entender o inglês meio atrapalhado que o cara, talvez um nórdico, falava. Sabia que a gente estava trazendo dinheiro pro Júlio, e queria uma parte, sei lá quanto... Insistia que já estava tudo combinado, o Júlio devia uma grana pra ele, relativa à venda de uns pratos de bateria... Enquanto eu tentava convencer o cara – que não desgrudava – de que não ia dar porra nenhuma de grana a ele, que ele tratasse de cobrar a conta (se é que era verdade) do próprio Júlio, o Emílio me chamou de lado: – Vamo embora, cara. Isso é rolo. Vou deixar vocês num hotel legal e barato. Deixamos o escandinavo falando sozinho. Instantes antes, notei que os poucos vagaus que estavam na calçada sumiam rapidamente. Um garoto, escurinho, cara de latino, corria pela rua, discretamente soltando a senha: – The men… The men… Os homens! De uma esquina, uns três quarteirões adiante, na direção do rio Hudson, surgiu o carrão da polícia, se arrastando lento por uma 1st. Street que tinha ficado totalmente deserta. Pela segunda vez, na minha primeira manhã em Nova York, me vi no meio de uma cena clássica, de filme. Embarquei rapidamente no táxi.
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O Emílio nos deixou, vejam só, no Earle Hotel! No coração do Greenwich, de cara para a Washington Square. Lembrei que o Bob Dylan tinha morado nesse hotel nos anos 60 – e comecei a achar que a coisa ia ser boa.
Consegui passar um recado para o Júlio, se bem me lembro por telefone, e ele apareceu no mesmo dia. Estava precisando mesmo dos 300 dólares – e não era para pagar pratos de bateria pra norueguês nenhum...
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Júlio Barroso era alto, e falava alto.
Usava uns óculos de fundo de garrafa, e enxergava longe. Andava quase sempre de branco, da camiseta às calças. Meias brancas também, e tênis All Star – brancos, evidentemente. Deu liga. Ele era um poeta instantâneo, falava pelos cotovelos, e muitas vezes a fala, turbinada por alguns aditivos, não dava conta de acompanhar a usina de idéias e projetos que funcionava 24 horas por dia dentro daquela cabeça anárquica, libertária e iconoclasta. Rabiscava teses, poemas, letras de músicas futuras, manifestos, declarações de amor... em papéis que enfiava nos bolsos ou deixava pelo caminho. Foi meu guia intelectual e sensitivo pela superfície e pelos subterrâneos de Nova York no justo momento em que a cidade era um dos berços do que a indústria do show-business convencionou chamar de new wave. Consumidor voraz e atento de todo e qualquer tipo de som, tinha lá suas preferências bem definidas. Naquele agosto de 80, sua lista de tops incluía tudo de reggae, mais Joy Division, Talking Heads, B-52s, Pretenders, Blondie...
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Júlio freqüentava um templo, e pra lá nós fomos várias noites.
Era o Ritz. Um velho cinema dos anos 40 no West Side, recauchutado, transformado em night-club. Todo mundo que sabia das coisas ia lá pra dançar ou só pra ouvir. Sempre tinha um figurão na platéia: na noite em que eu ouvi e vi o mestre Jerry Lee Lewis, já grisalho, demolindo tudo no piano, dizem que John Lennon estava lá. E Lou Reed também. Se é verdade, não sei. O que eu sei é que pelas tantas eu desci ao banheiro pra descarregar um pouco das Heineken que tinha tomado e dei de cara com um doidão parado na frente do espelho com uma garrafa na mão. De repente, ele quebrou a garrafa na pia e começou a esfregar no rosto, aos berros. Não esperei pra ver o sangue escorrer. Voltei rapidamente prá pista, onde um elétrico Júlio Barroso dava seu show de dança a bordo de qualquer mina que passasse num raio de dois metros.
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Naquele agosto tinha também um festival de música, patrocinado pelo refrigerante Dr. Peppers, no Central Park. Os shows começavam no final da tarde e entravam noite adentro, às sextas, sábados e domingos.
A miscelânea mais eclética que se pode imaginar. Lembro de um concerto maravilhoso de B. B. King. De outro, inesquecível, de um cara sem grande expressão, David Bromberg, que montou uma banda de craques e passeou com extrema delicadeza de baladas pop a blues melancólicos. No final, o palco escuro, a banda foi saindo devagarinho, e sobrou apenas um sax, solando dramaticamente por longos minutos na noite novaiorquina. Vi também os Ramones – darlings da hora junto ao público teen – e fiquei bem impressionado com a energia daquela moçada. E, claro, dois ícones da recém-nascida new-wave também farrearam por lá. Os B-52s, com aquelas estupendas garotas de cabelos dos anos 50, sacudiram a galera com total competência. E sob o comando do discreto David Byrne, o Talking Heads, que voltava de uma bem-sucedida passagem pelo Canadá, mostrou a base das “mélanges” sonoras que dominariam o pop durante boa parte da década que estava começando. O Julio não tinha muita paciência pra aquilo, não. Quando ia a um desses shows, logo achava coisa melhor pra fazer e sumia. Essa coisa de rock ao cair da tarde, ao ar livre, emoldurada pelos prédios avermelhados da Big Apple, não era a praia dele. Preferia as discotecas, os muquifos, o andar de baixo. Quando não arranjava uma namorada, uma festa ou um endereço descolado – acabava a noite no Ritz. E de lá, sem rumo nem relógio, saía a perambular pelas madrugadas. Entrava na primeira porta aberta que encontrasse como se fosse de casa. Descascava um inglês macarrônico com sotaque carioca, conquistava amigos instantâneos, e ia embora de manhã, já com sol alto.
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Uma tarde, conversando no balcão de uma dellicatessen, o Júlio me convocou para um show no Ritz, que não podíamos perder. Kid Creole & the Coconuts. Pra ele, não era novidade. Eu ainda não tinha ouvido falar.
Kid Creole era o codinome de August Darnell, filho de pai porto-riquenho e mãe canadense, que aparecera no cenário novaiorquino com a Dr. Buzzard's Original Savannah Band – uma turma muito animada que botava pimenta caribenha no swing das big-bands americanas. No palco do Ritz, decorado com coqueiros fake e iluminação caliente, o Kid mulato surgiu vestindo um conjuntinho bege extremamente bem cortado que ficava entre o safári africano e a guayabera caribenha. Um show de elegância cucaracha. Ao lado dele, as louríssimas, gostosíssimas e afinadíssimas Coconuts. A banda, com percussão e metais na medida, completava o cardápio latino da festa. Ninguém conseguia ficar parado. E o Julio, suando na pista, ruminava idéias que já curtia há algum tempo...
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Que eu saiba, ele nunca tocou instrumento nenhum. No máximo, arriscava um pandeiro ou um bongô nos momentos de maior leveza. Mas tinha uma musicalidade nata, uma atitude musical em tudo o que fazia. Os poemas dele nasciam automaticamente cantáveis. Também não cantava bem, tecnicamente falando. Mas isso não tinha importância.
Na verdade, dentro daquela cabeça havia como que uma trilha musical por onde rolavam os pensamentos, a voz, os neurônios que comandavam o gestual. Filho do rock, do rap, do samba, da salsa, do mambo, do maracatu, do breque, do break, bebop & hip hop tava ali um cara pop.
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De volta pro Brasil ainda naquele ano, o Julio reencontrou bons amigos da cena pop. Nelson Motta, Lobão, Okky de Souza, Roberto de Carvalho, entre dezenas de outros. Trazia, pronto na cabeça, o som que faltava por aqui.
Antes, ele já tinha lançado as bases filosóficas do que chamava de “música prapular brasileira” num entusiasmado “Manifesto gargalhada”. Quem conta bem essa história é o Nelsinho Motta, no livro Noites Tropicais – solos, improvisos e memórias musicais (editora Objetiva, 2000). Está lá, escrita pelo padrinho incondicional, a gênese da Gang 90 & Absurdettes – a irresistível versão brasileira de Kid Creole & The Coconuts. Júlio, todo de branco, no papel de Júlio Barroso – um Kid Darnell Kreole do lado de baixo do Equador. E as impagáveis Absurdettes: a namorada holandesa dele, Alice Pink Pank; a então namorada do Nelsinho Motta, May Pinheiro, que ganhou o nome artístico de May East e hoje vive numa comunidade na Escócia; Denise Barroso, irmã de Júlio e mulher do Okky de Souza, no papel de Lonita Renaux; e a dj carioca Luiza Cunha. Na primeira versão, a farra era alimentada por um time instrumental muito bom de serviço: Guilherme Arantes nos teclados e arranjos, Gigante Brasil garantindo o pulso black da bateria, e os ótimos Wander Taffo (guitarra) e Lee Marcucci (baixo), convocados por empréstimo da banda de Rita Lee. A Gang 90 estreou em grande estilo na discoteca Paulicéia Desvairada e fez um barulho danado. Do circuito da noite paulistana, logo pulou para programas musicais da tv. E ganhou o País inteiro no festival MPB-Shell, da TV Globo, em 1981, com a escrachada e debochada historinha de filme B que Júlio contava em “Perdidos na Selva”:
“Eu e minha gata
Rolando na relva Rolava de tudo Num covil de piratas pirados Perdidos na selva Orangotangos de tanga no tango Tigres em pele botando a mesa Papagaios, bem-te-vis e araras Revoando flores, folhas e varas Oh que calor tropical Mas que folhagem manera Deu febre na floresta inteira
Quando o avião deu a pane
Eu já previa tudinho Me Tarzan, you Jane Incendiando mundos, neste matinho”
A miscelânea antropofágica da Gang 90 balançou as cadeiras da moçada que inundava as pistas de dança.
E o mais importante é que abriu a picada prá galera que queria fazer o novo rock brazuca. A primeira resposta veio logo, do Rio, com o estouro da Blitz. A porteira estava aberta, e o que aconteceu depois todo mundo sabe... A Gang 90, com várias formações diferentes, não durou uma década. Viveu o suficiente para emplacar um sucesso de novela – “Nosso Louco Amor”, em 1983 – e deixar dois lps para a posteridade: “Essa Tal de Gang 90 & Absurdettes” e “Rosas & Tigres”.
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Júlio era carioca e adorava o Rio. Mas nessa fase, quando não fugia pra Nova York, vivia em São Paulo e amava a cidade. Pulsava com ela, e como ela. Morava num apartamento do bairro Santa Cecília. A cama ficava junto à janela, ao nível da janela – e a janela ficava sempre aberta.
Ao seu jeito, Júlio dormia praticamente no ar, respirando a cidade. Uma noite, em junho de 84, sabe-se lá como, despencou. A música brasileira perdeu graça. E Júlio Barroso, guru e arauto da modernidade, se eternizou como um vulcão. Eu não diria que extinto. |
"O maior vendedor do mundo..." por Og Mandino
15 de março de 2011
"Afaste-se das multidões e de sua busca vã de fama e ouro. Jamais olhe para trás ao fechar a porta do lamentável tumulto da ganância e ambição. Limpe as lágrimas dos seus fracassos e infortúnios. Largue o seu pesado fardo e descanse até que seu coração esteja sereno. Fique em paz. Já é mais tarde do que imagina, pois a sua vida terrena, na melhor das hipóteses ,é apenas um piscar de olhos entre duas eternidades. Não tenha medo. Nada nesse mundo poderá prejudicá-lo, a não ser você mesmo. Faça o que teme e exulte com essas vitórias com o devido orgulho. Concentre suas energias. Estar em toda parte e não estar em parte alguma. Seja zeloso do seu tempo, já que é seu maior tesouro. Reconsidere seus objetivos. Antes de lançar seu coração com grande empenho em qualquer coisa, verifique o quão felizes são aqueles que já possuem o que você deseja. Ame sua família e conte suas bênçãos. Ponha de lado os sonhos impossíveis e trate de concluir a tarefa à mão, não importa o quão desagradável possa ser. Todas as grandes realizações foram alcançadas através do trabalho e da espera. Seja paciente. Os atrasos de Deus jamais são negativas de Deus. Espere. Persista. Saiba que o pagador está sempre por perto. O que semear, bom ou mau, será o que irá colher. Jamais culpe os outros pelas condições em que você se encontra. Você é o que exclusivamente em decorrência de sua s próprias opções. Aprenda a conviver com a pobreza honesta, se necessário for, dedique-se a coisas mais importantes do que transportar ouro para a sepultura. Jamais enfrente os problemas pela metade. A ansiedade e a ferrugem da vida; quando se acrescentam os fardos de amanhã aos de hoje, eles se tornam insuportáveis. Evite o muro das lamentações e dê graças, em vez disso, ás suas derrotas. Não as teria recebido se não estivesse precisando. Sempre aprenda com os outros. Aquele que ensina a si mesmo tem um tolo como mestre. Seja cauteloso. Não sobrecarregue a sua consciência. Conduza a sua vida como se a passasse numa arena repleta de tagarelas. Evite se gabar. Sempre que encontrar em si mesmo algo que o encha de orgulho, examine atentamente vai descobrir mais do que o suficiente para ficar humilde. Seja sensato. Compreenda que os homens não são criados iguais, porque não existe igualdade na natureza; contudo, jamais nasceu qualquer homem cujo trabalho não tenha nascido junto. Trabalhe todos os dias como se fosse o primeiro, ao mesmo tempo em que trata as vidas em contato com a sua como se todas fossem terminar a meia-noite. Ame a todos, até mesmo aqueles que o negam, pois o ódio é um luxo que não se pode permitir. Procure ajudar e confortar os necessitados. Saiba que aquele que da com uma das mãos vai receber com as duas. Esteja sempre de bom ânimo. Acima de tudo, lembre-se de que é necessário muito pouco para uma vida feliz. Procure. Alcance. Apegue-se a Deus e percorra serenamente a sua trilha para a eternidade com lucidez e um sorriso. Quando partir, que todos digam que o seu legado foi um mundo melhor do que aquele que encontrou".
Charlote
11 de março de 2011

1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado
2 ovos
1 lata de leite de vaca
2 colheres de Nescau
Misture as duas latas de leite e Nescau e unte uma forma de pudim e leve ao congelador.
Junte o leite condensado, 2 gemas e a medida de leite de vaca e leve ao fogo misturando até engrossar levemente. Reserve para esfriar.
Bata as duas claras em neve e misture o creme de leite sem o soro até ficar homogêneo.
Quando a mistura estiver homogênea, acrescente o que for reservado já frio e misture bem e leve ao congelador.
OBS: Para retirar o soro do creme de leite, antes de iniciar a receita leve ao congelador depois faça um furo embaixo e deixe escorrer. O creme ficará em cima.
Florestan Fernandes - "O Mestre"
:: BAIXE E USE - VÍDEO EM ALTA RESOLUÇÃO ::
A TV Câmara apresenta o documentário especial Florestan Fernandes – “O Mestre”. O vídeo retrata a vida do engraxate, garçom, professor, deputado, constituinte, que fez da vida uma verdadeira aula.
Para o professor Antônio Cândido ele foi o único grande homem de sua geração; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fala do amigo com a reverência de um filho para um pai, inclusive nas discordâncias; os ministros José Dirceu e Luiz Gushiken lembram do político como dois discípulos de sua conduta, acrescida de uma dose de pragmatismo; o ex-ministro Jarbas Passarinho sustenta que discordavam ideologicamente, mas os unia a afinidade intelectual; a professora Mirian Limoeiro sustenta que ele fez da sociologia uma ciência; o deputado Ivan Valente fala do marxista aberto a todas as discussões; seu filho, Florestan Fernandes Júnior, lembra do eterno otimista. Todos estão juntos no documentário.
Durante 50 minutos são percorridos os caminhos mais duros da sua infância do Brás, por onde andou carregando sua caixa de engraxate em direção ao centro histórico e às portas dos grandes cinemas, ou subindo o morro dos Ingleses, para entregar ternos nas mansões da burguesia paulista. Trabalhava como garçom quando, aos 17 anos, resolveu cursar o que na época era chamado madureza, hoje supletivo, para despontar depois na primeira geração de professores brasileiros da Universidade de São Paulo (USP) e ser considerado o maior sociólogo brasileiro, uma referência internacional na sociologia.
Eleito duas vezes pelo PT, era um ícone na Câmara dos Deputados, sempre tratado de professor. Foi aluno de Roger Bastide e Claude Lévi-Strauss, professor de Fernando Henrique Cardoso e Otávio Ianni, colega de Antônio Cândido e Hermíno Sachetta, com que trilhou o trotskismo.
Suas primeiras grandes obras, das mais de 50 que publicou, foram sobre a sociedade dos índios Tupinambá, tribos da faixa litorânea praticamente extintos desde o século XVII. Elas se tornaram uma referência para a sociologia em geral e para sua vida em particular. Sobre sua formação escreveu:
“...descobri que o 'grande homem' não é o que se impõe aos outros de cima para baixo, ou através da história; é o homem que estende a mão aos semelhantes e engole a própria amargura para compartilhar a sua condição humana com os outros, dando-se a si próprio, como fariam os meus tupinambá”.
Florestan Fernandes morreu aos 75 anos, em 10 de agosto de 1995, vítima de dois erros médicos no Brasil.
Este documentário, dirigido por Roberto Stefanelli, recebeu em 2004 o prêmio Vladimir Herzog, a mais importante premiação jornalística da área de direitos humanos do país.
Florestan Fernandes - "O Mestre"
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A TV Câmara apresenta o documentário especial Florestan Fernandes – “O Mestre”. O vídeo retrata a vida do engraxate, garçom, professor, deputado, constituinte, que fez da vida uma verdadeira aula.
Para o professor Antônio Cândido ele foi o único grande homem de sua geração; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fala do amigo com a reverência de um filho para um pai, inclusive nas discordâncias; os ministros José Dirceu e Luiz Gushiken lembram do político como dois discípulos de sua conduta, acrescida de uma dose de pragmatismo; o ex-ministro Jarbas Passarinho sustenta que discordavam ideologicamente, mas os unia a afinidade intelectual; a professora Mirian Limoeiro sustenta que ele fez da sociologia uma ciência; o deputado Ivan Valente fala do marxista aberto a todas as discussões; seu filho, Florestan Fernandes Júnior, lembra do eterno otimista. Todos estão juntos no documentário.
Durante 50 minutos são percorridos os caminhos mais duros da sua infância do Brás, por onde andou carregando sua caixa de engraxate em direção ao centro histórico e às portas dos grandes cinemas, ou subindo o morro dos Ingleses, para entregar ternos nas mansões da burguesia paulista. Trabalhava como garçom quando, aos 17 anos, resolveu cursar o que na época era chamado madureza, hoje supletivo, para despontar depois na primeira geração de professores brasileiros da Universidade de São Paulo (USP) e ser considerado o maior sociólogo brasileiro, uma referência internacional na sociologia.
Eleito duas vezes pelo PT, era um ícone na Câmara dos Deputados, sempre tratado de professor. Foi aluno de Roger Bastide e Claude Lévi-Strauss, professor de Fernando Henrique Cardoso e Otávio Ianni, colega de Antônio Cândido e Hermíno Sachetta, com que trilhou o trotskismo.
Suas primeiras grandes obras, das mais de 50 que publicou, foram sobre a sociedade dos índios Tupinambá, tribos da faixa litorânea praticamente extintos desde o século XVII. Elas se tornaram uma referência para a sociologia em geral e para sua vida em particular. Sobre sua formação escreveu:
“...descobri que o 'grande homem' não é o que se impõe aos outros de cima para baixo, ou através da história; é o homem que estende a mão aos semelhantes e engole a própria amargura para compartilhar a sua condição humana com os outros, dando-se a si próprio, como fariam os meus tupinambá”.
Florestan Fernandes morreu aos 75 anos, em 10 de agosto de 1995, vítima de dois erros médicos no Brasil.
Este documentário, dirigido por Roberto Stefanelli, recebeu em 2004 o prêmio Vladimir Herzog, a mais importante premiação jornalística da área de direitos humanos do país.
Portal Guarani
4 de março de 2011
Encaminho link do "Portal Guarani", site sobre cultura paraguaia. Há informações sobre os principais arquivos, bibliotecas e museus do país:
Destaco, particularmente, o link da "Biblioteca Virtual del Paraguay":
Grato,
Prof. Paulo Renato da Silva
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) - Foz do Iguaçu.Biblioteca Digital Mundial da UNESCO
NOTÍCIA DO LANÇAMENTO NA INTERNET DA WDL, A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL DA UNESCO.
Já está disponível na Internet, através do site www.wdl.org
Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
Tem, sobretudo, caráter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes:árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".
Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.
Fácil de navegar:
Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.
Como se acede ao sítio global?
Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio:
www.wdl.org
O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade de se registrarem.
Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.
Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa.
Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.
Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:
América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.
A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e atualmente contém 11 milhões de documentos em linha.
Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.
Já está disponível na Internet, através do site www.wdl.org
Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
Tem, sobretudo, caráter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes:árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".
Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.
Fácil de navegar:
Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.
Como se acede ao sítio global?
Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio:
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Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.
Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa.
Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.
Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:
América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.
A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e atualmente contém 11 milhões de documentos em linha.
Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.
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